Sem papas na língua, Mara Maravilha destilou veneno ao falar de Xuxa Meneghel e Junno Andrade, Daniela Mercury, Lívia Andrade e Leo Dias durante participação no podcast PodZé desta semana. A cantora e apresentadora, no entanto, disse que não guarda rancor de ninguém. “Eu peço perdão, mas não mudo, não”, disparou.
Na conversa com o jornalista José Eduardo Alves, o Bocão, a baiana tentou demonstrar uma atitude “paz e amor”, mas não se segurou quando provocada com a citação de alguns desafetos do passado. Depois de reclamar por ter sido excluída do encontro de ícones infantis dos anos 1990 no Criança Esperança do ano passado, ela tentou colocar panos quentes na questão.
Bocão mostrou uma foto de Xuxa, Eliana e Angélica juntas, e questionou de qual das três elas gostava mais. “Eu não desgosto de nenhuma, mas cair de amor…”, desconversou. “É amiga de alguma?”, insistiu o jornalista. “Eu não sou inimiga. Quando elas estiverem aqui, na sua frente, você pergunta de mim pra elas?”, rebateu a morena.
“Você achou injusto não ter sido convidada [pro Criança Esperança]?”, perguntou o podcaster. “Não! Ninguém é obrigado a convidar”, disse ela, que explicou que estava em outro momento quando reclamou da situação. “Tem fases, outono, primavera, inverno e verão. Ali eu tava no inverno, agora eu tô no verão. Eu não matei, não roubei, não me prostituí, me deixa falar alguma besteira! É desmerecimento falar que ali era a Xuxa com suas paquitas?”
“Resumindo: eu não fui classificada para ser paquita. Eu e várias outras pessoas, do meu biotipo, que não podiam também ser paquitas. Por isso que eu sempre gostei mais da Mara Maravilha. Fala sério, eu sou a única morena que reina no meio das loiras!”, se vangloriou a artista.
Depois, Bocão mostrou um trecho da participação de Xuxa no podcast de Sérgio Mallandro em que o comediante dizia que Mara havia pedido desculpa para a rainha dos baixinhos pelos conflitos. A loira se mostrou surpresa, mas não deu o braço a torcer: “Pode até pedir perdão, mas ela vai mudar?”.
“Eu pedi perdão, mas não mudo, não. O que me muda é Deus. Eu sei o que eu tenho dentro de mim. Eu sou autêntica! Eu falei um monte de coisa, até o que não devia. Mas nada que me prendesse ou me processasse. Ultimamente eu é que tenho processado uma turminha aí!”, rebateu Mara, na lata. “A gente [ela e Xuxa] era amiga, de vários e vários capítulos. Não era super amiga, mas era amiga de dormir na casa.”
Xuxa também reclamou que a ex-amiga havia falado mal de Junno Andrade, seu companheiro, em outras ocasiões. “Mas o Junno é um chato, vamos combinar?”, interveio a morena, enquanto via a cena.
A cantora de Curumim ressaltou que não guarda mágoa nem rancor, mas também não se esforça para manter relações. “Eu não guardo nada, mas [a pessoa] vai pagar alguma conta minha? Então pronto, segue sua vida e a paz continua!”, cortou ela.
“Eu sou a Mara Maravilha, não forço a barra. Elas são lindas, maravilhosas, eu também, está tudo bem. Eu quero guardar saúde e um pouquinho de dinheiro, só isso. Eu tenho pra sobreviver, pra não dever nada pra ninguém. Meu nome é limpo. E acabou! Eu vou continuar sendo eu, não tenho receio de recomeçar quantas vezes se fizer necessário. E todo dia a gente precisa recomeçar, ninguém fica no pedestal, não. As torres mais altas caem!”, apontou.
Xuxa e Junno não foram os únicos alvos da língua de Mara Maravilha. Ao ser questionada sobre Daniela Mercury, ela fechou a cara. “Não gosto de falar dela, porque não vou falar nada que preste.”
Bocão questionou se ela gravaria uma música com a mulher de Malu Verçosa. “Não. De jeito nenhum. Deus me livre, Deus é mais”, respondeu, séria. Depois, deu mais detalhes e explicou que a cantora começou a fazer sucesso quando aparecia em seus programas de TV.
“Eu vou falar o lado bom da história. Ela era muito chegada com minha mãe, quando faltava artista, a gente chamava Daniela. Várias vezes. Mas foi ingrata”, contou ela, que mostrou ter uma visão mais positiva de Ivete Sangalo.
“Aí Ivete começou a estourar, uma moça bacana, humilde, simples, original, falou que ia no meu programa, que ganhou concurso, que chupava picolé lá até a boca ficar inchada. Ela conta, mas eu não me lembro de nada disso. Enquanto uma carimba o mau-caratismo, a outra tem gratidão.”
“E eu não gosto de pessoa egocêntrica. Eu não fico falando: ‘Porque eu fiz isso, eu fiz aquilo’. Ah, para, vai viver a vida, olhar pro céu, conversar de outras coisas. Às vezes você pensa que a pessoa foi ingrata com você, mas Deus é fiel. Outra pessoa vai vir e te dar o merecido. É a vida”, alfinetou.
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