O Banco Central (BC) atualizou recentemente os dados referentes a valores esquecidos em instituições financeiras que são de propriedade de pessoas físicas e empresas. As informações revelam que no Brasil, até novembro de 2021, atingiu a quantia acumulada de R$ 8 bilhões!
Desse montante, R$ 6 bilhões pertencem a pessoas físicas, enquanto que R$ 1,5 bilhão é de posse de empresas (CNPJs). Durante o ano de 2021, mais de R$ 5,5 bilhões já foram devolvidos aos respectivos titulares.
Como funcionam os valores esquecidos nos bancos?
De acordo com as estatísticas divulgadas pelo BC, a maior parte destes valores esquecidos em instituições financeiras são de quantias menores que R$ 10, correspondendo a 30,9 milhões de indivíduos. Na sequência, com valores entre R$ 10 e R$ 100, estão mais de 12 mil pessoas. A distribuição é dada da seguinte forma:
- Entre R$ 0 e R$ 10 – 63,18% (30,9 milhões de beneficiários);
- Entre R$ 10,01 e R$ 100 – 25,21% (12,3 milhões);
- Entre R$ 100,01 e R$ 1.000 – 9,29% (4,7 milhões)
- Acima de R$ 1.000,01 – 1,71% (838 mil).
Onde estão os valores esquecidos?
Os bancos são as instituições com maior concentração de valores esquecidos, totalizando R$ 4,3 bilhões. A seguir, a distribuição divide-se em:
- Bancos – R$ 4,37 bilhões;
- Administradoras de consórcio — R$ 2,1 bilhões;
- Instituições de pagamento – R$ 728,6 milhões;
- Financeiras – R$ 159,2 milhões;
- Cooperativas – R$ 116,4 milhões;
- Corretoras e distribuidoras – R$ 9,3 milhões;
- Outros: R$ 5,3 milhões.
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Como resgatar os valores esquecidos?
Para consultar e requisitar a devolução dos valores esquecidos, é necessário fornecer uma chave PIX por meio do sistema do Banco Central. Aqueles que ainda não têm a chave cadastrada, podem se comunicar com a instituição financeira para acordar a forma de recebimento. Caso o dinheiro seja pertencente a pessoas falecidas, os herdeiros devem preencher um termo de responsabilidade e verificar os procedimentos necessários para o resgate juntamente a instituição em questão.