Robert Kiyosaki, o autor do best seller “Pai Rico, Pai Pobre”, tem mais de US$ 1 bilhão em dívidas – e não está nada preocupado.
Em um post em seu Instagram, Kiyosaki disse que se alavanca para comprar ativos que vão se valorizar mais do que a taxa de juros cobrada pelo empréstimo, como imóveis, bitcoin e ouro.
“Se eu quebrar, o banco quebra. Então, não é problema meu,” disse Kiyosaki, cuja empresa, Rich Global LLC, já chegou a entrar com um pedido de recuperação judicial em 2012.
O escritor afirma que não usa dívida para comprar artigos de luxo, como a Ferrari e o Rolls-Royce que dirige: “esses estão 100% pagos”.
Segundo Kiyosaki, é exatamente essa preocupação com o destino do empréstimo que define se uma dívida é boa ou ruim. “Fui ensinado a usar dívida como dinheiro,” disse ele, que nunca teve que lidar com uma Selic de 14%.
O escritor também defendeu que as pessoas parem de investir em dólar e foquem apenas em ouro, prata e bitcoin.
Em uma entrevista recente ao podcast Disruptors, Kiyosaki disse não acreditar mais no dólar e, mais que isso, que a moeda americana está “próxima do fim”.
Apoiador voraz de Donald Trump (com quem já escreveu um livro), Kiyosaki vem se posicionando cada vez mais à direita e diz que os EUA estão à beira de um colapso.
“Estamos no fim de uma era, estamos no fim do dólar. Todos os impérios caem em algum momento e estamos vendo isso nos Estados Unidos,” disse.
Em uma mensagem no X (antigo Twitter) em dezembro, chamou o Presidente Joe Biden, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e o presidente do Fed, Jerome Powell, de “os três patetas”.
Na entrevista ao podcast, o escritor disse que os professores americanos estão oprimindo a população com ideias “comunistas” como diversidade, igualdade e a agenda ESG.
“Os professores não ensinam nada sobre dinheiro. Eles ensinam sobre ESG, que é marxismo. Eles são comunistas,” disse.
Fonte: Brazil Journal.