O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, informou nesta quarta-feira que o prazo médio de espera na chamada “fila” do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está atualmente em 49 dias. Isso está ligeiramente acima do prazo legal de 45 dias.
Meta de diminuição do tempo de espera
Lupi destacou que a meta estipulada para diminuir o tempo de espera é de 30 dias até o final do ano de 2024. O prazo ressaltado é o tempo de resposta para análise quando uma pessoa solicita um benefício previdenciário.
“O índice de espera era de 97 dias quando iniciamos o governo, hoje está chegando perto dos 45, está em 49 [dias]. Ainda não chegou onde eu queria, que eram 45, mas quero chegar ao final deste ano ao prazo de 30 dias”, explicou o ministro durante a abertura do curso de formação para os aprovados em concurso público realizado pelo órgão.
Humanização da Previdência é a prioridade
Visando a melhoria do atendimento previdenciário, Lupi enfatizou que após regularizar a fila do INSS, o foco direcionado será para humanizar a Previdência Social. Ele citou a importância do atendimento presencial e do aspecto humano no mesmo, já que muitos cidadãos veem na Previdência um suporte essencial em suas vidas.
“Este ano vai ser o ano da humanização da Previdência, nada substitui a presença física [nas agências]. As pessoas veem na Previdência um braço amigo, [o atendimento] precisa ter humanização”, afirmou o ministro.
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O INSS como órgão mais eficiente da Esplanada
Carlos Lupi ainda ressaltou que o objetivo do INSS é se estabelecer como o órgão mais eficiente de toda a Esplanada, considerando que o instituto atende 39,3 milhões de segurados, com média salarial de R$ 1,7 mil.
Em relação ao quadro de funcionários do INSS, o ministro comentou o desejo de chamar mais aprovados no último concurso público. Ele lembrou que o INSS chegou a ter 40 mil funcionários no passado, mas começou 2023 com 18,5 mil servidores. Até o momento, o governo Lula já convocou 1.250 aprovados.
Convocação de mais aprovados no último concurso
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, reforçou também a necessidade de convocar mais aprovados no último concurso, enfatizando que os servidores são essenciais para a redução da fila do INSS. “Vamos lutar para vencermos essa praga social, a exclusão previdenciária por não atendimento”, afirmou Stefanutto.