O suposto sumiço de uma arma no batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) localizado na Esplanada dos Ministérios movimentou um forte efetivo da corporação e causou constrangimento em policiais que estavam no local. O caso ocorreu na última quinta-feira (28/12).
Segundo testemunhas, os PMs, fardados chegaram a ser revistados e tiveram seus carros vistoriados.
Durante as buscas, os policiais foram impedidos de sair da unidade. Eles foram liberados apenas às 22h, quando a arma foi encontrada.
A confusão começou quando um tenente perdeu a arma dentro da unidade. Ele denunciou o caso para os superiores, que acionaram equipes de inteligência e até mesmo cães farejadores para procurar o armamento.
Os militares foram impedidos de sair do quartel e tiveram os pertences vasculhados. O que ninguém esperava era que a arma estivesse guardada em um dos armários. Segundo fontes da coluna, um outro policial encontrou a pistola em cima da cama e a guardou no armário.
Diante da situação, uma nota atribuída ao comandante do 6º Batalhão da PM, Rodrigo da Silva Abadio, foi divulgada. No texto, o coronel pede desculpas pelo constrangimento de terem seus armários e veículos revistados. Contudo, acrescenta que não havia outra medida a ser adotada diante da ocorrência de um suposto crime nas instalações do quartel. “Não agir acarretaria na inocorrência em outro crime, a prevaricação.”
Ainda segundo o comunicado, o coronel também estende o pedido de desculpas àqueles que estavam com a incumbência de adotar tais providências, que se viram constrangidos, em igual medida ou até maior.
“Porém, dos males o menor, parecendo ser a situação um descuido e um mal entendido, que ainda será objeto de apuração”, afirmou.
Por meio de nota, a PMDF respondeu que “o armamento foi localizado e um processo apuratório foi instaurado pela corregedoria. Dessa forma, esclarecemos que todas as medidas legais e procedimentais foram adotadas para a devida apuração dos fatos.”
Metrópoles/Na Mira