foto: Reprodução
Acusada é Jéssica França Ferreira e o veículo pertenceria a ator, que é também diretor da escola de samba Grande Rio
A agressão aconteceu em dezembro de 2016, quando Jéssica registrou queixa na 32ª DP (Taquara) na qual alegava ter sido vítima de agressão, praticada a mando de Hugo Gross, por funcionários do prédio onde viviam, em Jacarepaguá. Ela também passou por uma avaliação médica no hospital Vitória e fez exame de corpo de delito no IML.
À época, a modelo pediu uma medida protetiva contra Gross. De acordo com o depoimento de Jéssica, a agressão ocorreu após uma briga do casal. Durante uma madrugada, ela teria ido buscar suas coisas no apartamento do ator, mas teria sido impedida de entrar no prédio por dois porteiros. De acordo com a vítima, os próprios funcionários a informaram que Hugo pediu para a agredissem, caso ela insistisse em entrar no condomínio.
Gross, por sua vez, deu outra versão para o caso. Ele alegou que a mulher teria chamado o porteiro do condomínio, que é negro, de “macaco” e “sujo”, dando início à confusão.
De acordo com o delegado Rodrigo de Barros Lopes, titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), o ator não procurou a polícia. Por conta do portão danificado, a queixa foi registrada pelo segurança do condomínio, que estava acompanhado do síndico. Foi o funcionário que chamou uma guarnição do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes). Os PMs encaminharam a acusada para a delegacia, onde o caso foi registrado como crime de dano, de menor potencial ofensivo.
Procurado, Hugo Gross, que também é presidente do Sindicato dos Artistas (Sated) e também diretor da escola de samba Grande Rio, disse que não estava sabendo do caso e que não tinha ingerência sobre os atos da ex-mulher. O ator também não confirmou se o carro parcialmente destruído é dele. Já a polícia diz que o automóvel pertence ao ator. Jéssica não foi localizada para comentar o ocorrido.
Imagens de vídeo de segurança mostram a mulher quebrando os vidros laterais e o parabrisa do carro, um Toyota de cor branca, parado no fundo do estacionamento. Outra imagem, esta feita por celular, mostra que mesmo na presença de um policial militar a mulher não se intimidou e partiu para cima da pessoa que a filmava, reclamando porque estava sendo gravada. Quanto este diz que foi agredido, ela debocha: “Tudo é agrediu agora, tudo quer ganhar dinheiro porque agrediu”, disse antes de entrar na viatura da polícia. Numa outra imagem, aparentemente feita antes, ela é quem está filmando.