O presidente da Argentina, Javier Milei, alertou que o país enfrentará “uma catástrofe econômica de magnitude desconhecida para qualquer argentino vivo”, há menos que o Congresso aprove os decretos propostos pelo seu governo.
“Estamos em uma situação de emergência nacional, que requer a utilização de todos os recursos e ferramentas possíveis, como fizemos nessas três primeiras semanas de governo”, afirmou, em mensagem de Ano Novo compartilhada nas redes sociais.
Para Milei, os decretos econômicos “são o primeiro passo” para o país se afastar do modelo “empobrecedor” imposto por gestões antigas e estão de acordo com o caminho “duro e de sacrifícios” que prometeu durante sua campanha eleitoral.
O presidente projeta que a reforma “implicaria em níveis de liberdade econômica” que multiplicariam o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina em dez vezes ao longo de um período de 45 anos, deixando para trás a economia deteriorada por fatores como inflação elevada, reservas internacionais escassas, alto nível de dívida, entre outros.
O presidente defende que mudar este cenário “cabe a todos os argentinos”, incluindo membros do Congresso que “precisam decidir se querem continuar sendo parte do problema ou se farão parte da mudança”.
“Por isso, peço aos argentinos de bem que pressionem seus políticos a aceitar a nova lei. A Pátria precisa dela. Se todos os atores políticos, empresariais e sindicais aprovarem nosso programa, haverá luz”, afirmou.
Milei concluiu sua mensagem pontuando que o objetivo da nova legislação é “voltar a ser um país livre, limitando o poder do Estado, focando na defesa da vida, liberdade e propriedade dos argentinos”.
“Seremos um país onde cada um é livre pra trabalhar empregar importar e exportar como bem entender, e não como um burocrata diz em um órgão governamental. Quem pode preferir o cenário de hoje, frente ao país próspero que propomos?”, questionou.
MENSAJE DE FIN DE AÑO DEL PRESIDENTE DE LA NACIÓN
— Oficina del Presidente Javier Milei (@OPEArg) December 31, 2023
“Este puede ser el año en el que dejemos atrás el modelo colectivista que nos hizo pobres y abracemos nuevamente el modelo de la libertad que nos hizo el país más rico del mundo”. pic.twitter.com/qaw9QUq62g
Créditos: CNN.