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Campeão da Libertadores e vice-campeão mundial com o Fluminense, o zagueiro e volante Felipe Melo se vê envolvido em um imbróglio jurídico que resultou no bloqueio de suas contas bancárias pela Justiça de São Paulo, informa Diego Garcia, do UOL. O bloqueio, que totaliza pouco mais de R$ 1,9 milhão, abrange não apenas o patrimônio do atleta, mas também o de sua esposa, Roberta, e está relacionado a uma suposta dívida associada a uma luxuosa mansão em Santana de Parnaíba (SP).
O montante bloqueado corresponde a R$ 1.325.032,95 nas contas de Felipe Melo e R$ 658.359,31 nas contas de sua esposa. A medida foi tomada em virtude de um pedido de penhora apresentado pela WN Administração e Participações S/A, que alega uma dívida de R$ 652.750,84 relacionada à locação do referido imóvel.
De acordo com a empresa, o contrato de locação foi firmado em maio de 2018 com a esposa do jogador, que assumiu o papel de fiador. O acordo inicial estipulava um aluguel mensal de R$ 28 mil. No entanto, alega a WN Administração e Participações S/A, a partir de novembro de 2020, o contrato passou a vigorar por prazo indeterminado. A empresa sustenta que o casal Melo deixou de efetuar pagamentos em janeiro de 2022, abrangendo reajustes de anos anteriores, resultando em um débito pendente de R$ 531.760,55.
O jogador conta com a defesa jurídica de Wilson Witzel, ex-governador cassado do Rio de Janeiro. A assessoria do escritório do advogado confirmou a informação, ressaltando que o casal contesta veementemente a existência da suposta dívida e que o embate jurídico está em curso. “Felipe e Roberta não reconhecem a dívida cobrada, que tem origem em um contrato cuja nulidade da locação está sendo discutida na Justiça. O imóvel foi comprado por ambos, sendo que a empresa WN e seu sócio foram denunciados em processo criminal por fraude fiscal e se recusaram a receber o valor. O casal entende que está sendo lesado pelo não-reconhecimento da compra do imóvel”, disse a assessoria de Witzel.
A decisão pelo bloqueio das contas foi proferida pela juíza Natália Mascarenhas, titular da 1ª Vara Cível de Santana de Parnaíba.Governo Milei sofre primeiro tombo no mercado financeiro com fracasso de venda de US$ 750 milhões em bônus