O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, foi transferido nesta segunda-feira, 25, para a penitenciária Bangu 1, de segurança máxima, no Rio de Janeiro. Chefe da maior milícia do estado fluminense, ele foi preso na noite deste domingo, 24, em uma operação da Polícia Federal.
Zinho está isolado em área reservada para milicianos, em cela de 6 metros quadrados e, no primeiro momento, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas no próprio local.
“Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!”, disse, em nota, o governador Cláudio Castro.
A prisão foi negociada entre os advogados de Zinho, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Há quanto tempo Zinho estava foragido?
Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, Zinho estava foragido desde 2018. Ele assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Antes de se tornar o líder da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense.
Nos últimos meses, a PF realizou várias operações para prender o miliciano — a última delas foi a Operação Dinastia 2, no último dia 19, que teve 5 presos e a apreensão de 4 armas, além de R$ 3 mil em espécie e celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.
O Antagonista