Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados
O deputado Washington Quaquá (PT-RJ; foto) alegou ter sido agredido antes de ter dado um tapa na cara do colega de Câmara dos Deputados, Messias Nonato (Republicanos-ES), no plenário da Casa nesta terça, 20 de dezembro.
Registro em imagem do tapa não indica nenhuma agressão física prévia a Quaquá.
“Em relação ao incidente ocorrido, esclareço que minha reação foi desencadeada por uma agressão anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo”, afirmou o petista em nota.
“Fui então empurrado, e tive o braço segurado para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultra direita, e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou”, acrescentou.
O episódio, registrado em vídeo, aconteceu durante cerimônia de promulgação da reforma tributária.
A agressão aconteceu quando Quaquá abordou parlamentares da oposição que cantava “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão”.
O petista se aproxima do grupo com um celular na mão apontado aos opositores e afirmando que vai entrar com uma ação no Conselho de Ética contra eles.
Quaquá então começa a discutir com Donato até lhe dar um tapa de mão aberta no rosto. O vídeo não captura bem a fala do petista durante a discussão.
O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) afirma em postagem no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter, que Quaquá chamou o colega deputado de “viadinh0”.
Donato informou a O Antagonista que vai registrar um boletim de ocorrência e disse que o tapa de Quaquá “não ficará impune”.