Também está sendo definido o valor para o reajuste ao funcionalismo: cerca de R$ 10 bilhões
A proposta para o orçamento de 2023 prevê que o governo consiga fechar o ano com as contas no azul pela primeira vez em dez anos. O documento projeta um “pequeno superávit”, de acordo com duas fontes ouvidas pela CNN e que possuem conhecimento direto do assunto.
Desde 2013, o país não registra resultado positivo, ou seja, termina o ano com receitas maiores que as suas despesas.
A peça orçamentária está sendo finalizada pelo Ministério da Economia. Mas as principais balizas já foram acertadas entre o time de Paulo Guedes e o Palácio do Planalto. O governo tem até o dia 31 de agosto para enviá-la ao Congresso.
Segundo apurou a CNN, também está sendo definido o valor reservado para o reajuste ao funcionalismo no próximo ano: cerca de R$ 10 bilhões. O governo não pretende definir exatamente a maneira como o dinheiro será usado – se para um reajuste linear a todos os servidores ou para a reestruturação de carreiras específicas.
Um auxiliar presidencial explica que a ideia é acenar aos servidores com um aumento mais significativo caso a conjuntura permita. Para isso, o governo poderia usar o expediente de parcelar o reajuste, por exemplo.
O plano do time de Paulo Guedes é vincular tanto o aumento do Auxílio como a expansão do número de isentos do imposto de renda à reforma tributária. Por isso, ficou acordado com o Palácio do Planalto que ambas as ações devem ser expressas no texto como um compromisso, mas não há previsão de constarem na proposta orçamentária em si.