Ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro ingressou nas redes sociais em 2019 e atraiu o público anti-Lula. Atualmente no Senado, virou alvo de “cancelamento” e perdeu mais de 75 mil seguidores desde que apoiou o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para a cadeira no STF.
Em que pese o alto número de postagens por dia, Moro parece não se importar tanto assim com o alcance de seu desempenho virtual. Ao menos no aspecto financeiro. Desde que iniciou o mandato de Senado, em fevereiro, usou apenas R$ 199,96 das chamadas “cotas para impulsionamento em mídias sociais”. O valor foi repassado por seu gabinete ao Facebook em outubro.
Outros gastos foram priorizados. Sergio Moro utilizou, por exemplo, R$ 116 mil da cota parlamentar para alugar imóveis em Curitiba, utilizados como escritório político. Já em passagens aéreas, foram desembolsados R$ 115 mil.
Em diárias, Moro recebeu R$ 9,8 mil por dois dias em Buenos Aires, na Argentina, em setembro. Na ocasião, participou do segundo encontro do “Grupo Internacional Libertad y Democracia”.
Segundo a coluna de Lauro Jardim, do Globo, Sergio Moro perdeu 73,2 mil seguidores no Instagram e outros 728 no Facebook após o abraço e a indicação de voto em Dino. Mesmo com as baixas, o ex-juiz da Lava Jato ainda acumula mais de 7 milhões de adesões, somando as duas redes e o X [antigo Twitter].
Nesta sexta-feira (15/12), o senador Flávio Bolsonaro quebrou o silêncio após o voto de Moro em Dino. E saiu em defesa do colega de parlamento.
Créditos: Metrópoles.