A vice-presidente argentina é acusada de fraude e corrupção e pode ser presa
Em sua conta no Twitter, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) se manifestou sobre a denúncia do Ministério Público da Argentina, que pode levar à prisão a vice-presidente Cristina Kirchner, por corrupção. Para Dilma, a peronista é vítima de perseguição política, judicial e midiática.
“Manifesto minha mais incondicional solidariedade à vice-presidenta da Argentina e presidenta do Senado deste país irmão, Cristina Kirckner é vítima de mais um ato brutal de lawfare e de perseguição política”, escreveu.
Na opinião de Dilma, as supostas irregularidades atribuídas a Cristina aconteceram “há mais de 15 anos e jamais foram provadas”. “Trata-se de pura perseguição judicial e midiática. É o método que a extrema direita adota no continente para interditar líderes que vivem no coração do povo.”
Dilma finalizou a série de quatro tuítes dizendo à “companheira Cristina Kirchner” para confiar que “a corte suprema do seu país não acolherá caso tão escandaloso de abuso judicial”.
A vice-presidente argentina é acusada de favorecer um empresário em obras públicas possivelmente superfaturadas em esquema que teria começado durante o governo do marido de Cristina, Néstor Kirchner (2003-2007), e continuado quando ela era presidente (2007-2015).
O Ministério Público da Argentina pediu 12 anos de prisão para Cristina por associação ilícita e fraude contra o Estado, além da inabilitação política e do confisco de bens no valor de aproximadamente R$ 200 milhões.