Dormir entre as estrelas pode ser uma realidade próxima: a empresa especializada em estações espaciais Above: Space Development (que antes era conhecida como Orbital Assembly) planeja construir dois hotéis no espaço. Segundo a companhia, seria possível finalizá-los em apenas cinco anos – mas, para isso, é necessário um investimento de mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,9 bilhões).
Um dos projetos encabeçados pela empresa é o Voyager Station. Originalmente pensado para abrigar 280 hóspedes, a iniciativa foi atualizada para uma capacidade de 400 pessoas. O outro, chamado Pioneer Station, foi projetado para receber apenas um grupo seleto de 28 visitantes. “Esperamos que a duração seja de ao menos quatro dias e de no máximo duas semanas”, disse Rhonda Stevenson, CEO da Above, à Architectural Digest sobre possíveis viagens ao hotel.
Mas como os hotéis irão operar no espaço? Através da gravidade artificial, em que a estação irá girar para que tudo permaneça em seu devido local. Para simplificar, é como água girando em um balde virado de cabeça para baixo. Se a força de um balde giratório for maior que a força da gravidade que tenta puxar a água para fora, o líquido no recipiente permanecerá parado. Por isso, os empreendimentos se parecerão com rodas flutuantes gigantes.
Além disso, os hotéis querem oferecer uma experiência exclusiva no espaço, com “comida espacial” (como sorvete liofilizado), jogos de basquete em que os participantes podem voar mais alto devido à leveza do ambiente e locais onde os hóspedes podem experimentar a gravidade zero. E tem mais: os empreendimentos também planejam funcionar como parques empresariais intergalácticos, abrigando espaços de negócios, manufatura e pesquisa.