Um caminhão do Exército brasileiro tombou na rodovia federal BR-401, que faz a ligação entre Boa Vista e Bonfim (RR), cidade localizada na fronteira com a Guiana, na tarde desta quinta-feira, 7.
O caminhão, que tinha capacidade para transportar até cinco toneladas de materiais, acabou explodindo após o acidente, que ocorreu no quilômetro 71, em uma área rural de Bonfim.
Dois militares que estavam no caminhão ficaram feridos. De acordo com informações da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, eles estavam transportando apenas materiais de manutenção para o município fronteiriço com o país vizinho. Apesar do susto, as vítimas foram encaminhadas ao posto médico da guarnição de Boa Vista e passam bem.
As autoridades do Exército já informaram que irão investigar as causas do acidente..
O Corpo de Bombeiros de Roraima foi acionado por volta das 15h para atender à ocorrência. Uma equipe composta por caminhão de combate a incêndio, além de profissionais especializados em salvamento e resgate, se deslocou até o local para prestar auxílio no controle do incêndio e na segurança da área.
Nesta semana, o Exército decidiu enviar 16 blindados para Boa Vista (RR) diante das ameaças do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, de invadir a Guiana para anexar Essequibo, território cuja costa é rica em petróleo. Os blindados modelo Guaicuru costumam ser usados para transporte de militares e têm capacidade para cinco pessoas.
Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que a “movimentação de blindados do Exército [deve] completar a dotação de material do 18º Regimento de Cavalaria Mecanizado”, localizado em Boa Vista (RR), recém-criado.
Além disso, o Exército já havia confirmado um aumento do efetivo no pelotão de fronteira de 70 para 130 militares na região da fronteira do Brasil com os dois países. Segundo o órgão, as movimentações de tropas fazem parte do adestramento avançado da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, visando manter a prontidão e eficiência operacional da Força Terrestre.
Os blindados vão ficar em Boa Vista, mas, à disposição para uma eventual necessidade de atuação em Pacaraima, na fronteira com a Venezuela e a Guiana.
O Antagonista