Já ponderou sobre a possibilidade de ter dinheiro esquecido em bancos ou instituições financeiras? Pois bem, muitos brasileiros possuem recursos que nem sequer sabem que estão à disposição para saque. Uma informação importante é que esses valores, mesmo que inferiores a R$10, como evidencia o Banco Central, somam uma quantia expressiva.
Esse desconhecimento deve-se, geralmente, a pequenas quantias esquecidas em contas antigas, restos de depósitos ou saques que não foram realizados por completo. Ao pensar em todo o país, que conta com milhares de cidadãos e empresas com atuações em diferentes instituições financeiras, essas quantias acabam se multiplicando.
Como descobrir se tenho dinheiro esquecido?
Buscando democratizar informações e direitos, o Banco Central desenvolveu uma plataforma digital prática e gratuita que possibilita essa descoberta. Trata-se do Sistema Valores a Receber (SVR), que apresenta ao cidadão a possibilidade de consultar online a existência de dinheiro esquecido em instituições financeiras.
Sendo assim, confira o passo a passo simples e rápido:
- Primeiro, acesse gratuitamente o link disponibilizado pelo Banco Central do Brasil.
- Em seguida, insira os seus dados pessoais necessários.
- Se a pesquisa indicar que há algum dinheiro para ser retirado, o resgate deve ser solicitado por outro link, na conta gov.br do cidadão.
- Além disso, o SVR disponibiliza consulta para pessoas falecidas. Nesse caso, o resgate só pode ser feito por um herdeiro ou inventariante, por intermédio de sua própria conta gov.br, com a opção “Valores para pessoas falecidas” na tela inicial.
Existe alguma possibilidade de fraude na consulta ao SVR?
O Banco Central faz um alerta para possíveis golpes associados ao serviço Valores a Receber. Por isso, recomenda-se usar apenas o canal oficial para saber sobre o dinheiro esquecido e desconfiar de contatos que solicitam informações pessoais, pagamentos ou doações em nome do serviço.
Importante ressaltar que o SVR é uma plataforma oficial, gratuita e destinada ao benefício do cidadão. Ademais, vale lembrar que o sistema só contempla valores esquecidos em bancos e instituições financeiras, não englobando valores esquecidos de benefícios do governo ou outras fontes.
SCD