Um inquérito conduzido pela Polícia Civil de São Paulo concluiu que a interrupção no sistema elétrico que afetou a circulação dos trens na linha 9-esmeralda, que é de concessão da ViaMobilidade, no início de outubro foi resultado de um ato de sabotagem.
O incidente ocorreu durante uma greve dos metroviários e ferroviários no dia 3 de outubro, e o trecho entre as estações Morumbi e Villa Lobos estava sendo utilizado como alternativa para os passageiros devido à paralisação no serviço público.
A investigação, realizada pelas equipes do 27º Distrito Policial, do Campo Belo, revelou que funcionários da empresa encontraram diversos objetos arremessados tanto na rede aérea de energia quanto na linha férrea.
De acordo com o inquérito, sinais de vandalismo foram identificados em uma máquina de chaveamento de via próxima à estação Autódromo, onde a fiação foi completamente arrancada. Além disso, foram encontrados locais onde o gradil de proteção foi aberto para permitir a entrada dos responsáveis pela sabotagem.
É importante destacar que os pontos onde ocorreram essas ações não possuíam monitoramento por câmeras de segurança, o que pode ter sido um fator determinante para a escolha dos locais pelos responsáveis.
A conclusão do inquérito será agora encaminhada ao Ministério Público e ao Poder Judiciário para análise. É importante ressaltar que essa investigação é de extrema importância para garantir a segurança e a integridade do sistema de transporte público, bem como para identificar e responsabilizar os envolvidos nesse ato de sabotagem.
Diante desse cenário, os funcionários do Metrô de São Paulo retomam, na terça-feira, 28, a paralisação de atividades contra os planos de privatização do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos). E, desta vez, os grevistas uniram aliados para além dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Sabesp.
Segundo os sindicalistas, “o governador Tarcísio de Freitas quer destruir os serviços públicos em São Paulo”. A resistência de alguns funcionários do Metrô aos planos de privatização já tinham levado a uma paralisação no início de outubro.
Desta vez, os grevistas protestam também contra as “as punições e demissões das metroviárias e metroviários que participaram das atividades da categoria”. Cinco dos participantes da última paralisação foram demitidos pelo Metrô.
O Antagonista