O bilionário Elon Musk (foto, à esquerda) visitou Israel nesta segunda-feira, 17, após polêmica que envolveu acusações de antissemitismo, em parte fomentadas por uma ONG ativista de extrema-esquerda patrocinada por George Soros. Musk já comparou Soros ao vilão Magneto, do universo Marvel, e disse que o megainvestidor “odeia a humanidade”.
Musk foi recebido pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e visitou locais devastados pelo terror do Hamas, como o kibutz Kfar Azza. Na agenda do bilionário também há um encontro com o presidente israelense, Isaac Herzog, com a presença de parentes de reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. Na pauta, “a necessidade de agir para combater o crescente antissemitismo online”, segundo a assessoria de Herzog.
Em outubro, depois do início do conflito, Musk propôs usar sua Starlink, rede de satélites da SpaceX que fornece serviços de internet banda larga, para melhorar a comunicação em Gaza, que vivia um “apagão”. O governo israelense reagiu negativamente, dizendo que o sistema seria usado pelo Hamas. O Ministro das Comunicações israelense, Shlomo Karhi, informou que, após negociações, as partes chegaram a um entendimento e a Starlink poderá ser usada sob supervisão das autoridades de Israel.
Após acusações de antissemitismo, Musk reagiu dizendo que é contra qualquer coisa que “promova o ódio e o conflito”.
O Antagonista