Há algumas semanas, VEJA entrevistou o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. Responsável, na PGR, pelas investigações derivadas da delação de Mauro Cid, ele escancarou uma dura realidade para os investigadores.
Uma coisa foi ter conseguido que o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro contasse histórias comprometedoras do chefe numa delação. Outra, bem diferente, é reunir provas para confirmar o que foi dito por Cid.
“A delação eu não achei forte. Em nada. A princípio eu achei que as informações foram fracas”, disse Santos, explicando que havia encomendado diligências para tentar encontrar provas e salvar o material da inutilidade.
Até o momento, no entanto, esse trabalho não logrou grandes resultados. Bolsonaro pode comprar o peru de natal e comemorar. Está difícil comprovar as declarações de Mauro Cid em sua delação com a Polícia Federal.
Fonte: Veja.