A busca pelo salário ideal para ser feliz é impulsionada por uma incessante procura pela fórmula da felicidade. Isso traz à tona a discussão sobre o papel do dinheiro no equilíbrio emocional dos trabalhadores.
Num contexto social em que frequentemente se associa o bem-estar ao luxo, fica evidente a relação entre riqueza e satisfação pessoal. Desse modo, apesar do consagrado dito popular “dinheiro não compra felicidade”, a pressão financeira diária é uma realidade para muitos. Isso porque inegável a necessidade de recursos financeiros para a vida cotidiana.
Salário ideal para você ser feliz
A relação entre salário e satisfação é complexa, sobretudo considerando as variações do custo de vida entre diferentes locais. Desse modo, a Raisin UK fez uma extensa pesquisa sobre os salários dos 20 países mais felizes, revelando que determinar quanto uma pessoa precisa ganhar para ser feliz é uma tarefa bastante difícil.
Logo, estudos têm se empenhado em estabelecer o preço da felicidade, definindo um salário que não apenas assegure o bem-estar, mas também cubra os gastos básicos.
Uma pesquisa notável realizada pela Purdue University em 164 países concluiu que o patamar ideal para garantir a felicidade situa-se entre 49.000 e 61.200 euros anuais. Isso é equivalente a aproximadamente 4.000 a 5.000 euros mensais, ou entre R$ 21.000 e R$ 26.000 na cotação atual.
Há possibilidade de um alto salário prejudicar sua felicidade?
De maneira intrigante, a mesma pesquisa apontou que salários acima de 75.000 euros (R$ 396.000) podem até prejudicar a felicidade.
A Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, corroborou essa teoria ao revelar que a satisfação pessoal aumenta proporcionalmente aos ganhos até atingir um pico em torno de 75.000 dólares anuais (R$ 364.000), momento em que se estabiliza.
Então, esse delicado equilíbrio entre finanças e felicidade continua a provocar debates sobre o verdadeiro valor do bem-estar financeiro.
Fonte: Seu Crédito Digital.