O operador de propinas do PT na Petrobras, Renato Duque, foi condenado novamente no âmbito da Operação Lava Jato. Ele foi condenado a sete anos de prisão no regime semiaberto pela prática de corrupção passiva.
Renato Duque saiu do cargo ao admitir que recolhia propinas para petistas em contratos de empreiteiras na estatal.
“Nota-se que o pagamento das vantagens indevidas é reconhecido pelo próprio acusado Renato Duque, que não só confirma o negociado pagamento das vantagens indevidas, como também reconhece a porcentagem incidente sobre o valor dos contratos (1%, no caso das obras da Área de Abastecimento) e a forma de divisão da propina (metade para a “Casa”, composta por Renato Duque e Pedro Barusco, e metade para o PT – Partido dos Trabalhadores)”, diz o juiz Fábio Martino na sentença.
O juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba ainda fixou 240 dias-multa, cada uma no valor de três salários mínimos.
Duque também foi condenado a pagar R$ 21,8 milhões, mais correção monetária e juros, à estatal petrolífera, como reparação pelos danos causados.