O Ministério da Saúde realiza, neste sábado (20/8), o Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação. São 18 vacinas disponíveis para crianças e adolescentes até 15 anos atualizarem a caderneta de vacinação em cerca de 40 mil postos de todo o Brasil.
Às 9h, o ministro Marcelo Queiroga realiza ato para iniciar a mobilização, no estacionamento do Centro Universitário da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
O público-alvo para a campanha de imunização contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, engloba crianças de 1 a menores de 5 anos. No total, são 11.572.563 pessoas, de acordo com informações divulgadas pela pasta. Até a sexta-feira (19/8), porém, o painel disponibilizado pelo ministério mostra que apenas 741.795 já se imunizaram, pouco mais de 6%, desde o início da campanha, em 7 de agosto. A informação é do Portal Metrópoles.
De 2015 a 2021, houve uma queda de 31% na cobertura vacinal da doença no Brasil. A situação acende o alerta das autoridades. O objetivo da mobilização é imunizar ao menos 95% do público-alvo.
Já a campanha de multivacinação busca aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes com até 15 anos. Veja a lista dos imunizantes disponíveis:
- Hepatite A e B,
- Penta (DTP/Hib/Hep B),
- Pneumocócica 10 valente,
- VIP (Vacina Inativada Poliomielite),
- VRH (Vacina Rotavírus Humano),
- Meningocócica C (conjugada),
- VOP (Vacina Oral Poliomielite),
- Febre amarela,
- Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba),
- Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela),
- DTP (tríplice bacteriana),
- Varicela,
- HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano),
- dT (dupla adulto),
- dTpa e
- Meningocócica ACWY (conjugada).
“As vacinas Covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais do Calendário Nacional, na população a partir de três anos de idade”, esclarece o Ministério da Saúde. “A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos.”
No segundo semestre de 2021, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) classificou o Brasil como uma das nações da América onde existia o risco do retorno da poliomielite. Não são registrados casos da doença no país desde 1989, que desde 1994 ostenta o certificado de eliminação do vírus, recebido da Opas.