A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no governo de Jair Bolsonaro (PL), afirma que o cliente corre “risco de ser envenenado na cadeia”, além de ter emagrecido cerca de 12 kg desde que foi preso, em 9 de agosto.
“O demandado (Silvinei), que nunca praticou nenhum ilícito, hoje está com 12 (doze) quilos a menos, preso injustamente e correndo o risco de ser envenenado na cadeia”, diz trecho das alegações finais apresentada à Justiça. A informação é do blog de Octavio Guedes, no G1.
No texto, os advogados do ex-chefe da PRF acusam o representante do Ministério Público responsável pelo caso de parcialidade e perseguição.
Para eles, o promotor “vai ter que conviver até sua morte com a culpa de ter, mediante o aforamento desta ação infundada e desrespeitosa, preparado caminho (inclusive com sua exposição midiática e desnecessária) para outras difamações que culminaram com a prisão de um inocente – enquanto criminosos regozijam-se com tal fato e como o trabalho desse representante do MPF”.
Nova transferência de ex-diretor da PRF
Em 12 de setembro, Silvinei Vasques foi transferido, novamente, para a ala de vulneráveis do Complexo Penitenciário da Papuda no Distrito Federal. O ex-diretor da PRF está preso desde 9 de agosto com autorização do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Ele é investigado por suposto uso da máquina pública para interferir na eleição de 2022.
Metrópoles