O atacante Neymar, do Al-Hilal, foi acusado de trabalho oculto por uma empregada doméstica brasileira, no período em que ele atuava no PSG, na França. Segundo o jornal francês Le Parisien, a mulher diz que trabalhava sete dias por semana, entre janeiro de 2021 e outubro de 2022, em um trabalho não declarado e agora está exigindo uma quantia de 368 mil euros (Cerca de R$ 1,9 milhões, na cotação atual).
O caso do atacante foi designado para o tribunal industrial de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines. Além do trabalho oculto, a brasileira também culpa Neymar pelas horas extras não remuneradas e diz que precisou trabalhar até 15 dias antes do nascimento prematuro do seu quarto filho e sem acompanhamento médico.
Ainda de acordo com o portal francês, a mulher, que registrava suas horas em um caderno, não tinha contrato de trabalho, recebia 15 euros líquidos por hora e trabalhava quase 70 horas semanais, sem direito a um único dia de folga. Ela era responsável por cuidar dos afazeres domésticos de Neymar e até mesmo cortar as unhas dos companheiros do atacante.
Sem recursos financeiros, a brasileira recorreu a associações de caridade como “Secours populaire” e “Restos du coeur” para atender às necessidades de sua família. Seus advogados enviaram carta ao jogador para encontrar um acordo amigável, mas a mesma ficou sem resposta, segundo Le Parisien. Desta forma, a mulher decidiu levar o caso ao tribunal industrial e ameaça denunciar para o tribunal criminal da França.
Neymar, que se machucou no final do primeiro tempo da partida das eliminatórias em que o Brasil foi derrotado pelo Uruguai, no dia 17 de outubro, em Montevídeu, foi operado no início deste mês pelo médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar. A cirurgia no joelho esquerdo demorou cerca de quatro horas e foi por causa de uma ruptura do ligamento cruzado. O brasileiro já se recupera em casa.
De acordo com a direção do hospital, como o procedimento foi bem sucedido, o tempo de espera pela volta aos gramados foi reduzido. A expectativa anteriormente era de seis meses, mas agora o retorno pode acontecer em cinco meses.
Extra/Globo