A semana começa com o jornal O Estado de S. Paulo (Estadão) tecendo críticas em relação ao que considera como falta de ações por parte do governo Lula nos cuidados com o Amazônia. Nesta segunda-feira, 13, a publicação lembra que fundo dedicado à floresta da região conta com R$ 4,1 bilhões em caixa. Mesmo assim, o que se tem notícia refere-se a incêndios florestais e estiagem.
“A densa fumaça dos incêndios florestais que há dois meses encobre cidades do Amazonas e do Pará é mais um capítulo dramático da rigorosa estiagem amazônica, que seca o leito dos rios, arrasa a vida selvagem e devasta a floresta”, afirma o Estadão, em editorial, texto que representa a opinião institucional de uma empresa de comunicação. “Uma tragédia que em tudo vai contra a nova ordem mundial de defesa do clima e que torna incoerente e espantoso o represamento de R$ 4,1 bilhões no saldo do Fundo Amazônia.”
Com R$ 4,1 bilhões na conta do Fundo Amazônia, o veículo de comunicação critica a falta de projetos por parte da equipe do governo federal. Nesse sentido, o jornal cita recente fala do presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, que falou em desenvolver um “projeto robusto” até o fim deste ano. “Reação tardia”, define a publicação. Além disso, a empresa de mídia informa que o BNDES, banco estatal responsável por gerir o fundo, contratou apenas dois projetos nestes 11 primeiros meses de governo.
Dessa forma, o Estadão lembra que, sem projetos de preservação, a floresta amazônica segue em chamas. “O espalhamento dos focos de incêndio, que em outubro somaram 3.858, um recorde no acompanhamento feito pelo Inpe desde 1998, ameaça gravemente a saúde da população, que voltou a adotar o uso de máscaras.”
Estadão, Amazônia e governo Lula
Assim, o Estadão define como o governo Lula atua há meses em relação à preservação da Amazônia: “Destruição veloz”.