Após o término do biênio do ministro Benedito Gonçalves no Tribunal Superior Eleitoral, nesta quinta-feira 9, Maria Isabel Gallotti é a nova ministra titular do TSE. Assume o seu antigo cargo, de ministra substituta, o magistrado Ricardo Villas Bôas Cueva.
Apesar de substituir Gonçalves no TSE, Isabel Galloti não assumirá o posto de corregedora, outro cargo ocupado pelo ministro no TSE. Neste caso, a função passará para o ministro Raul Araújo, o outro membro do STJ na Justiça Eleitoral.
Formada pela Universidade de Brasília e mestre em Direito e Estado, Gallotti foi levado ao cargo no TSE ainda em setembro deste ano, pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça.
Por indicação de Lula, ela ingressou no STJ em 2010 e foi cotada para o cargo de substituta do TSE em agosto de 2022. Ela também já atuou como procuradora da República e desembargadora.
No TSE, a ministra, de 60 anos, será a mais nova a integrar a Corte. Ela ficará responsável até 2025, pela relatoria e distribuição no plenário de todas as ações de investigação judicial eleitoral, que além da inelegibilidade podem levar à cassação de uma chapa eleita.
Para os casos, não há sorteio, os processos são encaminhados diretamente ao gabinete do ministro que ocupa o cargo.
Gallotti vem de linhagem jurídica — Antonio Pires e Albuquerque, seu bisavô, Luiz Gallotti, avô, e o pai, Luiz Octavio Gallotti — foram ministros do STF. Atualmente, ela é casada com o ministro do TCU, Walton Alencar Rodrigues.