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Os quatro prédios da antiga Universidade Gama Filho em Piedade, na Zona Norte do Rio, foram implodidos às 7h deste domingo (5) para a construção de um parque.
Cerca de 700 imóveis foram desocupados para que não houvesse riscos a nenhum morador.
A previsão é que os moradores possam retornar às 7h30, após a liberação da área por técnicos e engenheiros.
O subprefeito da Zona Norte tranquiliza a população.
“Nossa preocupação é primeiro com a segurança de todos os moradores, por isso os moradores vão para os pontos de encontro para se preservar. Lá elas vão receber todos os apoios necessários. Tem morador preocupado se a casa vai desabar, isso não vai acontecer”, explica Diego Vaz.
Vaz explica que a expectativa é que a operação não afete a prova do Enem, aplicada no domingo à tarde.
No local, a prefeitura promete construir o Parque Piedade, projeto semelhante ao Parque Madureira com áreas de lazer, horta urbana, academia, pista de skate e campo de futebol.
Moradores dizem que um prédio na Rua Martins Costa também pertencia à universidade e dava lugar aos cursos de odontologia e enfermagem, mas que não faz parte do projeto da obra. Além da área de lazer, eles pedem uma creche pública na área.
A Comlurb montou uma operação especial de limpeza na região, com 27 garis.
Falência da Gama Filho
Abandonado desde 2014, após a falência da Gama Filho, o antigo campus será transformado no Parque Piedade.
Ele será erguido em uma área de aproximadamente 18 mil metros quadrados. Os investimentos com a obra são de R$ 58 milhões, e o prazo para a conclusão é de 15 meses. Já o valor pago pelas desapropriações foi de R$ 54 milhões.
As intervenções para construção do parque começaram no dia 5 de setembro com a demolição de dois prédios do antigo Colégio Piedade, que ficavam dentro do terreno.
Um espaço para feiras e eventos, com horta urbana, parcão, academia e campo de futebol também foram projetados para o parque. Ainda estão previstos pista de skate, parque infantil, área juvenil com aparelhos de ginástica e parque aquático com cachoeira artificial.
Créditos: G1.