Senado estima gastar mais de R$ 500 mil na aquisição dos equipamentos; valor da compra da Câmara só será divulgado após envio de lances no pregão eletrônico
Com dezenas de parlamentares ameaçados vivendo sob escolta permanente de policiais legislativos, o Congresso está comprando cerca de 500 coletes à prova de balas para a proteção dos agentes das duas Casas — quase dez meses após os ataques do dia 8 de janeiro.
Na última segunda-feira, o Senado abriu uma licitação para comprar 225 coletes balísticos para, com valor total estimado de 506.328,40 reais, para defender os policiais contra “munições de mais alta energia”.
A justificativa apresentada no edital foi o esforço de “prevenção contra ameaças armadas aos parlamentares, aos servidores e aos cidadãos que transitam diariamente pelas instalações do Senado”.
Já a Câmara dos Deputados vai abrir na terça-feira que vem, separadamente, uma licitação para comprar 268 equipamentos para a proteção dos agentes da Polícia Legislativa. O valor total da compra só será divulgado após o encerramento da fase de envio de lances pelos participantes do pregão eletrônico.
O edital, lançado no último dia 24, diz que, para fazer a segurança de parlamentares e servidores da casa, os policiais devem dispor de “equipamento de proteção individual moderno e capaz de suportar os diversos tipos de agressão a que estão sujeitos quando em atividade”. Os coletes devem ser novos e para primeiro uso, incluindo garantia de funcionamento pelo prazo mínimo de 12 meses.
“Sendo assim, pretende-se adquirir equipamentos de proteção balística e perfurocortante que possibilitem aos agentes do Departamento de Polícia desempenhar suas atividades de forma a minimizar o risco de lesões graves e óbitos.
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