Integrantes do grupo terrorista Hamas mataram dezenas de crianças e mulheres civis, que tentavam viajar para o Sul de Gaza, na manhã desta sexta-feira, 3. Depois do ataque, um político palestino culpou Israel pelas mortes.
Segundo o jornalista Bou Zayed, especialista em assuntos políticos do Oriente Médio, os terroristas atiraram em pessoas que estavam tentando fugir da Região Norte da Faixa de Gaza. As vítimas exibiam bandeiras brancas, como sinal de paz. Atentados semelhantes foram realizados pelo grupo terrorista Hezbollah, na Síria.
Os civis estão tentando fugir para a Região Sul, depois de um pedido das Forças de Defesa de Israel (FDI), que cercaram a Região Central de Gaza e pediram que os moradores saíssem imediatamente dali. As operações terrestres estão sendo intensificadas.
O político palestino Abdel Fattah Jamjam publicou um vídeo no Twitter/X, no qual mostra diversas pessoas mortas, estiradas no chão, numa avenida em Gaza. Na descrição, o político culpa Israel e diz que as pessoas foram mortas graças a um ataque aéreo.
Fattah também divulgou uma outra imagem, que mostra um ambulância ensanguentada. Ele culpa — novamente — as FDI por um suposto bombardeio contra civis. A fonte do político é o Gabinete de Comunicação Social do Governo em Gaza, que é administrado pelo próprio Hamas.
Hamas mente sobre ataques
Zayed rebate as falas e acusa o político de mentir sobre as imagens divulgadas. “Eles disseram ‘ataques aéreos’? Isso se parece com ataques aéreos?”, perguntou, referindo-se às imagens.
O jornalista explicou que o Hamas não quer que os civis saiam da região, para que possam usá-los como escudo humano. Dessa forma, o grupo terrorista matou as pessoas que tentaram fugir de Gaza, para assustar e desencorajar novas tentativas de fuga.
“Hamas não quer que os civis partam”, contou Zayed, sobre as mortes desta manhã. “Eles vão matar qualquer um que tentar sair. Os terroristas do Hamas em Gaza irão, como sempre, culpar Israel, porque é fácil e há meios de comunicação que aceitam esta propaganda.”
As FDI ainda não divulgaram informações sobre a morte de civis nesta sexta-feira.