Planejando beber no feriadão? Se você é dos que gosta de exagerar na dose, um novo aliado pode estar chegando para aliviar a tão temida ressaca. Uma bebida inédita deve ser lançada nos Estados Unidos ainda este ano e promete cortar o teor de álcool no sangue pela metade em apenas 30 minutos.
Divulgação/Safety Shot
A Safety Shot, que teve a fórmula patenteada e não revelada por seus criadores, promete reduzir a sensação de intoxicação pelo álcool que leva à ressaca e gerar uma sensação de bem-estar. Os fabricantes afirmam apenas que a mistura inclui vitaminas, nootrópicos e enzimas.
As vendas começam já em dezembro nos Estados Unidos e a bebida ficará disponível em farmácias de todo o país ainda no primeiro semestre de 2024, segundo comunicado da fabricante divulgado na segunda-feira (30/11).
Ressaca sob controle
Segundo a fabricante, o Safety Shot tem sabor cítrico e consegue deixar a pessoa sóbria, reduzir a absorção do que resta de álcool no intestino, cortar os efeitos da bebida já absorvida e hidratar o organismo, reduzindo a ressaca.
Um estudo feito pela empresa reuniu um grupo de quarenta pessoas que beberam por uma hora e, 30 minutos depois, fizeram um primeiro teste de bafômetro. Depois, eles foram divididos em dois. Metade tomou 180 ml do Safety Shot, e todos esperaram mais meia hora para voltar a fazer o teste.
Ao serem comparados os resultados, se notou que a bebida levou a uma redução dos níveis de álcool em média seis vezes mais rápida. Os participantes que beberam o líquido apresentaram metade da quantidade de álcool registrada no primeiro bafômetro.
O copo meio vazio da história
No entanto, os pesquisadores afirmaram que o estudo era pequeno e que outro ensaio maior deve ser feito para comprovar os resultados. O início das vendas deve ocorrer antes deste resultado.
A marca também alerta que o uso de sua bebida não deve ser feito para burlar a fiscalização de trânsito. “Não endossamos beber e dirigir nunca. Safety Shot nunca deve ser usado para isso”, afirma.
Como não contém medicamentos, a bebida não precisou de aprovação prévia pela fiscalização sanitária. Por não se tratar de um remédio, porém, ela tampouco passou pelos testes necessários para comprovar se os benefícios que alega ter contra a ressaca são reais.
Metrópoles