Israel anunciou na 5ª feira (2.nov.2023) que os trabalhadores palestinos com autorização para trabalhar em território israelense deverão retornar à Faixa de Gaza. O governo disse que vai deixar de alimentar os fundos destinados à Gaza e à Autoridade Palestina.
“Israel está cortando todos os contatos com Gaza. Não haverá mais trabalhadores palestinos de Gaza. Os trabalhadores de Gaza que estavam em Israel no dia da eclosão da guerra serão devolvidos a Gaza”, escreveu o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no X(antigo Twitter).
Segundo a Reuters, os palestinos já começaram a ser enviados de volta à Faixa de Gaza nesta 6ª feira (3.nov.2023). Trabalhadores relataram à agência terem sido detidos por autoridades israelenses depois de 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel.
O governo israelense não informou quantos palestinos serão afetados pela medida. Conforme a Al Jazeera, cerca de 18.500 residentes da Faixa de Gaza tinham autorização de trabalho e podiam cruzar as fronteiras com Israel.
O exército israelense disse na 5ª (2.nov) ter completado o cerco na Faixa de Gaza e está “aprofundando” a ofensiva terrestre no território palestino. Em declaração a jornalistas, o chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, o tenente-coronel Herzi Halevi, disse que as tropas deram “mais um passo significativo [na guerra] e as forças estão agora no centro de uma operação terrestre no Norte da Faixa de Gaza”.
Poder 360