Mauro Rubem, deputado estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Goiás, admitiu a Oeste que participou de uma manifestação que pediu o fim de Israel na segunda-feira 30.
O ato aconteceu na Praça Cívica, em Goiânia, capital do Estado. Durante a semana, internautas divulgaram vídeos do deputado na manifestação e pediram sua cassação. No ato, a bandeira de Israel foi queimada. Os militantes também queimaram a bandeira dos Estados Unidos.
“Os manifestantes defenderam os atos dos terroristas do grupo Hamas”, denunciou Uelton Costa em uma publicação no Twitter/X. No post, ele divulgou um vídeo que mostra o deputado Mauro Rubem entre os militantes.
O parlamentar petista aparece usando uma camisa cor de rosa nas imagens. Um storynos destaques do Instagram mostra o deputado momentos antes recebendo uma visita de uma “companheira” petista na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) com a mesma roupa. Nas redes sociais, Mauro Rubem costuma acusar Israel de nazismo.
“Viva a heroica resistência do povo palestino”, disse um manifestante enquanto as bandeiras israelense e norte-americana eram queimadas. “Bandeiras que significam a opressão de todo o povo do mundo. Bandeiras que significam agressões a diversos povos.”
Policial que integrou governo de transição do PT também participou de manifestação contra Israel
Fabrício Rosa, policial rodoviário federal e pré-candidato a vereador em Goiânia, também participou da manifestação contra Israel. Rosa é coordenador do grupo Policiais Antifascismo e integrou a equipe de transição do governo Lula no grupo Justiça e Segurança.
Em defesa da “Palestina Livre”, Fabrício Rosa escreveu em suas redes sociais que repudia o “genocídio, o colonialismo racista e a imprensa que fomenta a guerra”. E também “os falsos cristãos que pregam a morte, os que se escondem vergonhosamente por trás de uma ‘neutralidade’ assassina e a indústria armamentista sanguinária”. Ele escreveu a palavra “assassina” usando “$” no lugar de “s”.
Humberto Ferraço, presidente do PL Jovem Goiânia, publicou em suas redes sociais um vídeo em que pergunta a Rosa se ele defende o fim do Estado de Israel. Ele começa dizendo que Israel “invade aquelas terras” e finaliza afirmando que “o povo que está lá tem que decidir”.
Revista Oeste