No último dia 27, a Amazon Prime lançou no Brasil o filme A Menina que Matou os Pais – A Confissão, o terceiro da trilogia que conta a história de Suzane von Richthofen. Neste dia 31, faz exatamente 21 anos desse crime brutal, em que a filha planeja e executa o assassinato dos próprios pais. Saiba como estão, hoje, os acusados dessa atrocidade que chocou o Brasil.
Numa das sentenças de maior repercussão do país, Suzane foi condenada a 39 anos e meio de prisão em regime fechado por matar os pais, Marísia e Manfred Von Richthofen.
Seu então namorado, Daniel Cravinhos, recebeu a mesma condenação por participar do duplo homicídio. Cristian, irmão e cúmplice dele, pegou 38 anos e meio de reclusão.
Liberdade, novo amor e gestação
Richthofen deixou a prisão em janeiro deste ano e poderá cumprir o restante da pena em liberdade.
Á época do assassinato, a jovem era estudante de direito da PUC-SP. Hoje, com 39 anos, começou a cursar biomedicina no Centro Universitário Sudoeste Paulista, em Itapetininga.
Suzane está grávida de uma menina, que se chamará Isabella. A gestação é fruto do relacionamento com um médico de Bragança Paulista, onde o casal leva uma vida pacata. Seu parceiro detém a guarda de três filhas de seu antigo casamento.
No entanto, a mãe das enteadas de Suzane pediu na justiça para ter de volta a guarda das crianças.
Daniel ‘Bento’
Daniel Cravinhos, agora com 42 anos, progrediu sua pena para o regime semiaberto, em 2013; desde 2018, desfruta do regime aberto. Em 2014, casou-se com uma biomédica, mas o casal se separou em 2022. Daniel agora usa o sobrenome “Bento” e trabalha customizando motocicletas.
Cristian segue sob condenação
Cristian Cravinhos recebeu a progressão para o regime aberto em 2017, mas no ano seguinte voltou para a cadeia ao tentar subornar policiais em Sorocaba, interior de São Paulo. Ele foi condenado a mais três anos de prisão e cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária de Tremembé.
Relembre a história do crime
O assassinato do casal Marísia e Manfred Von Richthofen, planejado por sua própria filha, à época com 19 anos, também envolveu o namorado dela, Daniel Cravinhos, com 21 anos, e o irmão dele, Cristian, de 26.
O duplo homicídio aconteceu na mansão da família, no bairro Campo Belo, em São Paulo. Mentora do crime, Suzane abriu a porta de casa e levou os irmãos Cravinhos até o quarto dos pais, que dormiam. Manfred e Marísia morreram com golpes de porrete na cabeça.
Foco de todas as suspeitas, o trio se perdeu facilmente em meio aos questionamentos da investigação do caso. Dentro de uma semana, Cristian Cravinhos confessou sua participação no homicídio. Suzane e Daniel não tiveram outra saída, senão admitir também.
Além de não demonstrar luto pela morte dos pais, Suzane deu uma festa na piscina de casa dias depois do velório. De acordo com os roteiristas do filme, sua confissão foi um relato “monótono” e “sem emoção”.
Trilogia estreou em 2021
A produção da Amazon Prime despertou a curiosidade de milhares de brasileiros sobre os bastidores da investigação policial de maior repercussão nas últimas décadas.
O filme A Menina que Matou os Pais – A Confissão tem direção de Maurício Eça e é estrelado por Carla Diaz, no papel de Suzane. O enredo segue como narrativa os autos do processo.
A trilogia disponível no Prime Video estreou com A Menina que Matou os Pais e depois com O Menino que Matou os Pais. O lançamento dos dois filmes ocorreu em 2021.
Revista Oeste