A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)promove no próximo mês um evento sobre sexualidade feminina que incluiu uma palestra sobre “a saúde das mulheres de próstata”.
Trata-se da 1ª Jornada Internacional de Sexualidade Feminina, cujo módulo sobre sexualidade na pessoa LGBTQUIA+ também inclui palestras sobre “aconselhamento reprodutivo para pessoas trans’ e “chemsexe vulnerabilidade”. O chemsex, o “sexo químico”, é uma prática com riscos à saúde que consiste no uso de psicoativos durante a relação sexual.
Palestrantes não têm formação em medicina
A palestra “A história do corpo e a saúde das mulheres de próstata” será ministrada por Helena Vieira, que é trans e não tem formação em medicina. Com formação em gestão de políticas públicas na USP, ela se apresenta, em seu perfil no Twitter/X, como escritora, transfeminista, dramaturga, roteirista e filósofa.
Helena foi candidata a deputada federal pelo Psol, em 2018, no Ceará, e convidada pelo ministro Fernando Haddad, quando era candidato ao governo de São Paulo, para falar de políticas LGBT em um eventual governo.
Já o palestrante sobre uso de drogas durante o sexo é Myro Rolim, que também não é médico e se apresenta no Instagram como educador social que atua com redução de danos nas políticas de drogas e IST/HIV/AIDS/HV.
Sob coordenação do professor titular de ginecologia da Faculdade de Medicina da USP Edmund Chada Baracat, o evento será nos dias 10 e 11 de novembro, no Centro de Convenções Rebouças. Os ingressos custam R$ 175 para residentes, R$ 350 para sócios da Associação de Ginecologia do Estado de São Paulo e R$ 750 para não sócios.