O governo federal lança em novembro o Índice de Desenvolvimento Social (IDS), uma ferramenta mais precisa para medir a pobreza. Pelo menos na avaliação do Palácio do Planalto.
Do que se trata: O ministro Wellington Dias (PT) acredita que os dados do Índice de Desenvolvimento Humano são incapazes de revelar com exatidão bolsões de miséria dentro de cidades, mesmo que os municípios apresentem indicadores positivos de escolaridade e de logenvidade.
Por que isso interessa? Um terceiro fator, o da renda per capita, pode encobrir a identificação dos mais pobres, em regiões que, por exemplo, recebem royalties do petróleo, como é caso de alguns estados do Brasil, como o Rio de Janeiro.
Como será feito? O Ministério tem uma parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV) a partir de um contrato já firmado com o Banco Mundial, que vai bancar os custos da pesquisa.
Resultado: O IDS vai revelar os 100 municípios mais pobres do país, a partir de levantamentos mais detalhados como moradia, energia, água e alimentação. O presidente Lula está a par da iniciativa e deu aval ao trabalho.
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