Em um anúncio conjunto, o porta-voz da Agência de Segurança de Israel (ISA) e o porta-voz da Polícia de Israel compartilharam informações perturbadoras obtidas a partir dos interrogatórios de terroristas do Hamas, membros da Unidade Nukhba, que participaram ativamente no massacre ocorrido no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
Interrogatórios feitos com prisioneiros do Hamas chocam o mundo: “matamos menina de 15 anos e tiramos selfie, cada refém valia 10 mil dólares e um ap” pic.twitter.com/wpbmXcWIqn
— Junior Melo TERRA🇧🇷🇮🇱 (@juniormelorn_) October 24, 2023
Segundo as revelações obtidas durante as interrogatórios, os terroristas revelaram atos cruéis e desumanos praticados durante o ataque. A mais chocante das informações reveladas foi a existência de um incentivo financeiro para o sequestro de reféns, no qual os sequestradores que levassem suas vítimas para Gaza receberiam um estipêndio de US$ 10.000 e um apartamento.
Além disso, os terroristas confessaram que tinham instruções claras para sequestrar mulheres idosas e crianças, indicando uma flagrante violação das normas básicas de ética e respeito ao valor da vida humana. Segundo o relato, o objetivo era “limpar as casas” e sequestrar o maior número possível de prisioneiros.
As declarações dos terroristas também revelam um grau alarmante de crueldade e desdém pela vida. Eles relataram ter assassinado animais de estimação, como um cachorro, e até mesmo tirado selfies ao lado de uma adolescente sequestrada.
Ainda mais perturbador foi o testemunho de que um dos terroristas teria atirado em uma mulher já morta, sendo repreendido por seu comandante por desperdiçar munição. Essa revelação evidencia a falta de qualquer respeito pela dignidade humana e a brutalidade que permeia as ações dos terroristas.
Além disso, os interrogatórios revelaram que os comandantes superiores do braço militar do Hamas, aqueles com patentes de comandante de companhia ou acima, escolheram permanecer em locais seguros, protegendo-se, enquanto enviavam seus subordinados para lutar, morrer ou serem presos em território israelense.
As informações obtidas nesses interrogatórios foram de extrema importância para as investigações e futuras operações de segurança. A Agência de Segurança de Israel (ISA) planeja usar essas informações para realizar ataques direcionados na Faixa de Gaza, buscando responsabilizar todos os envolvidos no massacre.
As Forças de Segurança de Israel se disseram determinadas a buscar justiça e responsabilizar todos os envolvidos neste ato brutal. “O país não irá aceitar tais atos terroristas e fará tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a segurança de seus cidadãos”.
As revelações chocantes desses interrogatórios funcionam como um lembrete perturbador da brutalidade e da falta de valores humanos por parte dos terroristas. O povo de Israel, assim como a comunidade internacional, condenam veementemente esses atos de violência indiscriminada.
À medida que as investigações continuam, espera-se que mais detalhes sobre o massacre em Israel sejam revelados, a fim de garantir que todos os responsáveis sejam levados à justiça e para que a paz e a segurança retornem.