O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que se o Hezbollah decidir entrar na guerra, ficará paralisado “com uma força que (ele) nem sequer pode imaginar”.
“E o significado para (o Hezbollah) e para o estado do Líbano será devastador, mas estamos preparados para qualquer cenário”, disse Netanyahu durante uma visita às tropas no norte de Israel neste domingo (22).
Em um vídeo, Netanyahu diz aos militares: “estamos em uma batalha pela vida, uma batalha pelo nosso lar. Isso não é um exagero; esta é a guerra. É ‘ser ou cessar’ — eles deveriam cessar.”
O Hezbollah é um movimento islâmico apoiado pelo Irã e com uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio.
O grupo, que tem a sua base principal na fronteira Israel-Líbano, poderá tornar-se um fator imprevisível na guerra entre o grupo radical islâmico Hamas e Israel e desencadear um conflito regional mais amplo.
A guerra que começou com os ataques terroristas do Hamas a Israel — que, segundo as autoridades israelitas, mataram 1.400 pessoas — já teve amplas ramificações no Oriente Médio e desencadeou divergências diplomáticas e protestos em todo o mundo.
As consequências são palpáveis na fronteira Líbano-Israel, onde o Hezbollah e Israel têm estado envolvidos em confrontos de baixa intensidade desde o início da guerra, colocando toda a região em risco.
Ainda não está claro se o Hezbollah irá intervir na guerra Hamas-Israel em nome dos palestinos. Se o Hezbollah entrar na guerra, pode dar início a um conflito multifrontal, empurrando o Oriente Médio para um terreno desconhecido com consequências imprevisíveis.
Fonte: CNN Brasil.