Na tarde desta quarta-feira (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu que não houve imparcialidade no relatório final da CPMI dos atos do dia 8 de janeiro. O redigido pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
A declaração foi feita na entrada da sede da Polícia Federal (PF), em Brasília (DF), após ficar depoimento sobre um grupo de empresários no WhatsApp que comentou na possibilidade de golpe de Estado.
“Completamente parcial, a funcionária de Flávio Dino recebeu, com toda certeza, aquilo já pronto, e entregou. Um absurdo. Por que não me convocaram? Me indiciam sem me convocar. Eu iria lá, sem problema nenhum”, disse Bolsonaro em conversa com jornalistas.
O relatório de Eliziane pediu o indiciamento de Bolsonaro por quatro crimes: associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. As penas podem chegar a 29 anos de prisão.