O apoio explícito do grupo Trabalhadores Unidos do Starbucks (SBWU, na sigla em inglês) à causa palestina, nas redes sociais, gerou um novo racha entre a empresa e os seus trabalhadores americanos, assim como pedidos de boicote à marca.
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Além do perfil nacional do sindicato de baristas e funcionários da rede de cafeterias, páginas locais em Chicago, Boston e no estado Iowa também se engajaram na causa palestina, acusando o Estado de Israel de provocar os ataques cometidos pelo grupo terrorista Hamas desde o último sábado (7), motivando a nova guerra na Faixa de Gaza.
Em nota, a própria Starbucks se colocou contra o sindicato e condenou os atos de terrorismo no Oriente Médio.
“Para sermos claros: nós inequivocamente condenamos estes atos de terrorismo, ódio e violência, e discordamos dos posicionamentos e visões expressas pelos Trabalhadores Unidos e seus membros”, escreveu a empresa em uma nota. “O posicionamento e a ações do Trabalhadores Unidos pertencem a eles e apenas a eles.”
A empresa ainda jogou a bomba no colo do sindicato. “Encorajamos que você procure diretamente a presidente internacional da Workers United, Lynne Fox, e a presidente internacional da SEIU [União Internacional dos Empregados no ramo do Serviço], Mary Kay Henry, para compartilhar suas preocupações.”
Dentro do Congresso Americano, onde o apoio a Israel é unânime, o pedido foi de ação popular contra a empresa. “Isto é nojento. Todo americano deveria condenar as atrocidades que terroristas do Hamas, apoiados pelo Irã, cometem em Israel. Boicotem o Starbucks até que sua liderança prontamente denuncie e tome ação contra esse horrendo apoio ao terrorismo”, escreveu o senador republicano Rick Scott, da Flórida
Após o posicionamento da empresa, o parlamentar se disse satisfeito com a manifestação da companhia de fast food. “Nós precisamos todos estar ao lado de Israel contra esse horrível terror”, completou Scott.
Fonte: Crusoé.