Em Jerusalém, 8 pessoas ficaram feridas depois de um ataque a tiros neste domingo (14.ago.2022). Duas pessoas estão em estado grave, sendo uma delas uma mulher que estava grávida. As informações são dos jornais New York Times e Reuters.
O autor dos disparos se entregou a polícia depois de ficar foragido. De acordo com a mídia local israelense, o homem é palestino de Jerusalém Oriental.
As vítimas estavam em um ônibus, próximo ao Muro das Lamentações, ponto turístico da cidade. O local é considerado sagrado. A informação é do Poder 360.
A mulher grávida precisou fazer um parto de emergência. O bebê também está em estado grave, porém estável. O outro ferido em estado grave é um homem com ferimentos na parte superior do corpo, informou o Centro Médico Shaare Zedek em seu perfil nas redes sociais.
“Durante a noite, o Centro Médico Shaare Zedek recebeu 6 vítimas do ataque terrorista perto do Muro das Lamentações. De acordo com o Dr. Alon Schwartz, diretor do serviço de trauma do hospital, estão incluídos 2 pacientes em estado grave; um uma mulher grávida que sofreu uma lesão abominal e foi submetida a uma cirurgia complexa para estabilizar sua condição imediatamente após a chegada, e o 2º um homem com ferimentos graves na parte superior do corpo. A criança nasceu como parte do procedimento e está atualmente em estado grave, mas estável. O restante dos feridos está sendo tratado por ferimentos leves a moderados”, diz a publicação.
O embaixador dos Estados Unidos em Israel, Thomas R. Nides, disse em seu perfil nas redes sociais que há cidadãos norte-americanos entre os feridos. “Falei com as famílias e vou mantê-los em minhas orações. Continuando a monitorar a situação”, escreveu.
Na semana passada (7.ago.2022), palestinos e israelenses anunciaram um cessar-fogo na Faixa de Gaza depois da região reviver situações de conflito. Os ataques começaram depois que Israel matou o líder da Jihad Islâmica, Tayseer Al Jabari, em 5 de agosto de 2022.
Palestina reivindica que a parte oriental de Jerusalém deve se tornar sua capital no futuro. Israel anexou a parte oriental da cidade ao seu território na década de 1960, mas o feito não é reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas). Os israelenses também consideram a cidade como sua capital.