O mercado começa a sentir os efeitos do conflito entre terroristas do Hamas e Israel. Um dos primeiros efeitos, além da tensão mundial, foi no preço do petróleo, que disparou nesta segunda-feira (9).
No início da manhã, o contrato futuro para dezembro do barril do tipo Brent, a referência mundial, havia subido 3,71%, cotado a US$ 87,69.
Já o barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), que serve de padrão para o mercado norte-americano, aumentou 3,72%, sendo negociado a U$ 84,30.
Em Nova York, o barril do petróleo do tipo WTI subiu até 5,4%, chegando a superar US$ 87 no pior momento da manhã.
O Hamas e Israel estão em guerra desde sábado (7). O grupo terrorista iniciou os ataques com mísseis. A contagem mais recente indica ao menos 1,2 mil mortos.
O temor é que o conflito no Oriente Médio possa afetar o fornecimento da commodity e desestabilizar o mercado.
No Brasil, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, admitiu que a estatal está preocupada com a volatilidade dos preços de combustíveis após o conflito entre o Hamas e Israel.
“Não tem o que fazer muito mais do que já estamos fazendo. O principal efeito do conflito é a volatilidade do diesel”, comentou.
O Antagonista