Oficiais de segurança do Irã ajudaram o Hamas a planejar a ofensiva contra Israel do sábado (7), de acordo com o jornal “Wall Street Journal”. Esse foi o mais violento ataque contra o território israelense em 50 anos.
O conflito mais recentes entre Israel e o Hamas entrou em seu segundo dia neste domingo. O balanço mais atual das autoridades locais indica que ao menos 1.120 pessoas morreram, sendo 700 em Israel, 413 na Faixa de Gaza e sete na Cisjordânia. Milhares de pessoas ficaram feridas.
A disputa começou depois que o Hamas realizou neste sábado um ataque-surpresa contra o território israelense. A partir da Faixa Gaza, foram lançados 5 mil foguetes.
Segundo o “Wall Street Journal”, os iranianos também deram autorização para o ataque em um encontro que aconteceu em Beirute, no Líbano, na última segunda-feira.
A reportagem credita a informação a pessoas do Hamas e também do grupo libanês Hezbollah.
Membros da Guarda Revolucionária do Irã começaram a trabalhar com o Hamas em agosto para organizar o ataque do último sábado.
O plano da Guarda Revolucionária seria criar ameaças a Israel em várias frentes: no norte, os israelenses seriam atacados pelo Hezbollah, e no sul e na Cisjordânia, pelo Hamas e pela Frente de Liberação da Palestina
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, fez declarações públicas sobre os ataques. Ele afirmou que o “regime sionista será erradicado pelas mãos do povo palestino e por todas as forças de resistência na região”.
Fonte: G1.