A companhia de lâminas de barbear Braun U.K. foi a empresa mais recente a promover uma campanha publicitária alinhada àagenda woke. A ação foi ao ar na semana passada e chocou as pessoas: uma mulher que se identifica como homem transgênero sem camisa e fazendo sua barba. O que mais chocou foram as cicatrizes evidentes de sua mastectomia.
A mastectomia é a cirurgia de remoção dos seios das mulheres. Mulheres que se identificam como homem transgêneros comumente a realizam para diminuir seus atributos femininos.
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O público ficou chocado com a publicidade e criticou a companhia. Segundo apuração do jornal Daily Wire, a Braun faz parte do grupo P&G, empresa que tem longo histórico de patrocinar ações woke.
O grupo P&G (Procter & Gamble) é responsável por diversas empresas de saúde, cosméticos e serviços relacionados ao redor do mundo. Segundo o Daily Wire a empresa está há anos forçando uma agenda de esquerda em questões de gênero, diversidade e climáticas.
Com um faturamento total de mais de 80 bilhões de dólares apenas em 2023, a empresa começou a abraçar a cultura wokena década de 90.
A inclinação da empresa para pautas de esquerda
Nos anos entre 1980 e 1990, a companhia começou a abordar a questão LGBT e se tornou uma das primeiras empresas a adicionar “orientação sexual” as suas políticas de não discriminação.
Em 2007, a empresa P&G recebeu o crédito por ser a primeira companhia a mostrar um beijo gay entre dois homens na TV aberta, em horário comercial.
Pouco depois, houve nos Estados Unidos disputas políticas para que a Suprema Corte mudasse o entendimento de matrimônio, até então, definido pela união de um homem com uma mulher.
A Suprema Corte mudou o entendimento na decisão que ficou conhecida como “Obergefell v. Hodges”, a P&G comemorou a decisão em um anúncio.
No anuncio está escrito: “rótulos são para produtos, não para pessoas”.
De 2013 em diante, a companhia passou a adotar políticas mais agressivas
Funcionários passaram a receber benefícios para procedimentos de mudança de sexo. Em seguida, suas marcas americanas e globais passaram a adotar pessoas transgênero em seus comerciais.
A marca de desodorantes Secret teve um anúncio com a participação de Karis Wilde, um homem que se identifica como mulher.
Na peça, Wilde passa seu desodorante no banheiro feminino. “Dana encontrou a coragem para mostrar que não há jeito incorreto de ser uma mulher”, afirma o comercial.
O anúncio foi lançado em meio a uma polêmica no estado da Carolina do Norte, nos EUA. Republicanos queriam bloquear por lei o uso de banheiros femininos por homens que se identificavam como mulheres.
Na Índia, a marca Vick’s de medicamentos lançou um comercial com um homem que se identifica como mulher.
O homem carrega uma garotinha que fala que, quando crescer, quer se tornar uma advogada, para lutar pelos direitos legais de sua “mãe”.
Nem as crianças foram poupadas da ideologia de gênero promovida pela companhia
Em 2019, foi ao ar o comercial da Gilletteque gerou muitas polêmicas. No comercial, uma garotinha aprendia a fazer a barba ensinada pelo pai, sugerindo que a criança identificava-se como menino.
Até em propagandas de detergente a companhia investiu na agenda de gênero. Em um comercial de detergentes da marca Ariel, havia um casal de mulheres criando um garoto, que se identificava como garota.
A promoção da agenda de gênero e da ideologia LGBT faz parte das políticas da P&G
Em março de 2020, a P&G anunciou em sua página oficial um avanço em torno da pauta LGBTQ+. Em parceria com o grupo GLAAD, as marcas se comprometeram a construir uma “marca inclusiva” pensada para promover uma mudança em atitudes culturais e aumentar a expansão da visibilidade LGBT.
“Nós estamos ainda apenas no início de uma completa mudança cultural que irá abraçar completamente a comunidade LGBTQ+.
Como parte de nossas práticas cidadãs, estamos trazendo a inclusão LGBTQ+ para nossas marcas de diversas formas, isto é uma evolução da construção de nossa marca. Toda essa mudança é um reflexo de nossa cultura, das expectativas dos consumidores e a mudança no papel que as companhias assumem em moldar o diálogo sobre visibilidade, normalização e humanização”, afirmou Alexandra Keith, CEO da P&G Beauty.
A parceria foi anunciada três meses depois que Marc Prichard, executiva da P&G, e Sarah Kate Ellis, presidente da GLAAD, apareceram no Fórum Econômico Mundialpara discutir “Construção de marcas inclusivas para LGBTQ”.
A companhia de barbeadores Harry’s Razors, que também pertence ao grupo P&G, parou de patrocinar o jornal Daily Wire após o apresentador Michael Knowles afirmar que meninos são meninos e meninas são meninas.
Em resposta, o co-fundador do Daily Wire, Jeremy Boreing, criou a empresa Jeremy’s Razors, que promete entregar bons produtos e não financiar causas que o público americano rejeite.