O general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa no governo Jair Bolsonaro, disse ao Globo que “não é papel” das Forças Armadas fiscalizar as urnas eletrônicas.
Azevedo e Silva concordou com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de retirar a instituição da lista de entidades fiscalizadoras do processo eleitoral.
Questionado sobre a medida capitaneada pelo ministro Alexandre de Moraes, o general respondeu: “Ótimo. Não é papel para a gente. O sistema é seguro. Zero atrito”.
Para Moraes, que é relator da instrução, durante as eleições de 2022 a participação das Forças Armadas, como entidade fiscalizadora, não se mostrou “razoável, necessária e eficiente”.
“Se demonstrou, como todos pudemos verificar, ser absolutamente incompatível com as funções constitucionais e legais das Forças Armadas. O importante, e aí, sim, imprescindível auxílio e constante parceria das FA com a Justiça Eleitoral permanecerá”, disse.
Créditos: O Antagonista.