Na segunda-feira 25, o presidente Lulasurpreendeu um grupo de ministros de Estado e auxiliares com o anúncio do adiamento, em um dia, da viagem da comitiva ao Rio Grande do Sul. O objetivo: permitir que a primeira-dama Janja acompanhe o ajuntamento.
A ideia é que a petista possa participar dos trabalhos do Executivo na recuperação de cidades atingidas pelo ciclone extratropical.
Conforme noticiou o jornal Folha de S.Paulo, nesta terça-feira, 26, a determinação de última hora acendeu o alerta vermelho na Esplanada.
Isso porque integrantes do governo entendem que Janja ganhará ainda mais protagonismo, no período no qual o petista estará se recuperando da cirurgia no quadril. A primeira-dama assumirá a agenda do presidente, enquanto ele estiver de resguardo.
Entende-se que a ideia de enviar Janja com a comitiva seja limpar a imagem da primeira-dama, seriamente manchada por causa de um vídeo em Nova Délhi, no qual a petista aparece dançando, enquanto milhares de gaúchos padeciam por causa do ciclone. Até o momento, a tragédia já matou 49 pessoas e deixou mais de 900 desabrigados.
Quatro ministros e representantes de outras duas pastas e de três bancos estatais precisaram remarcar compromissos para a quinta-feira 28, em virtude do adiamento de Lula, noticiou a Folha.