Caso foi no escritório Mattos Filho; estudante “sofreu lesões, está consciente e estável”, de acordo com o escritório
Um estagiário do escritório Mattos Filho pulou do 7º andar do prédio da empresa em São Paulo na 5ª feira (11.ago.2022), durante seu horário de expediente. Apesar da altura, ele sofreu somente algumas lesões, pois a queda foi amortecida por um toldo no térreo do prédio.
Em nota enviada ao Poder360, o escritório afirma que o estado de saúde do estudante é estável. “O jovem foi prontamente socorrido e encaminhado para um hospital da região. Segundo informações médicas, ele sofreu algumas lesões, está consciente e seu estado de saúde é estável”, diz o comunicado.
Eis a íntegra da nota do escritório Mattos Filho enviada ao Poder360 às 16h55:
“O Mattos Filho se sensibiliza e lamenta o incidente que envolveu um de nossos profissionais na noite desta quinta-feira (11). O jovem foi prontamente socorrido e encaminhado para um hospital da região. Segundo informações médicas, ele sofreu algumas lesões, está consciente e seu estado de saúde é estável.
“Desde o primeiro momento, o Mattos Filho vem oferecendo toda assistência e acolhimento ao jovem, a seus familiares e colegas de trabalho, zelando, especialmente, pela privacidade e respeito aos envolvidos. Neste momento delicado, essas são as prioridades do escritório.”
O Poder360 apurou que funcionários descrevem um cenário de muita pressão e cobrança no escritório. O estudante teria perdido o prazo de um processo tributário e foi advertido publicamente antes de se jogar do prédio.
O Poder360 questionou o escritório Mattos Filho sobre os relatos. Em resposta, a empresa afirmou, às 17h38, que “não há prazo processual sob responsabilidade de estagiários. Essa informação, portanto, não é verdadeira. Não houve perda de prazo e nem advertência pública”.
A empresa afirmou também que tem “programas de governança e de respeito a colaboradores, associados, sócios e parceiros, inclusive o de combate ao assédio moral”.
Por fim, disse que, no caso do estagiário acidentado, “não há nenhum relato de que tenha ocorrido algo que se assemelhe a assédio moral”.