Bancos centrais de todo o mundo dizem que redução pode ser “dolorosa”
A inflação na França acelerou em junho em relação ao mês anterior e chegou a um recorde de 6,5% na base anual, de acordo com números preliminares oficiais divulgado nesta quinta-feira (30), ampliando os obstáculos para a segunda maior economia da zona do euro.
A agência de estatísticas INSEE disse que os preços subiram 0,8% em junho relação a maio, e que a inflação preliminar em 12 meses até junho ficou em 6,5%. Analistas consultados pela Reuters projetavam taxa de 6,3% na base anual.
A INSEE disse que os preços de alimentos e energia subiram acentuadamente devido aos problemas causados pela invasão russa da Ucrânia.
O governo do presidente Emmanuel Macron está sob pressão devido ao aumento do custo de vida, enquanto o Banco Central Europeu (BCE) sinalizou que aumentará os juros em julho e setembro para tentar enfrentar o aumento da inflação.
Os chefes dos principais bancos centrais do mundo disseram esta semana que reduzir a inflação alta em todo o mundo será doloroso e pode até mesmo travar o crescimento econômico, mas que, mesmo assim, isso tem que ser feito rapidamente.
Agência Brasil