O Ibovespa encerrou a sexta-feira aos 116 mil pontos, com queda de 0,12%. No acumulado da semana, o índice caiu mais de 2%, na pior performance semanal desde março deste ano, quando marcou mais de 3% de recuo. Os piores desempenhos no período agora foram relacionados às empresas de varejo. Do lado positivo, apenas 17 das 86 ações que compõem o índice registraram alguma valorização, com destaque para exportadoras em geral.
Os juros futuros subiram na maioria dos prazos durante a semana. O corte da Selic em 0,50 ponto percentual, anunciado pelo Banco Central na quarta-feira, segurou as taxas para vencimentos de até seis meses, mas a partir daí, a curva corrigiu as expectativas em até 20 pontos base para contratos de até três anos de duração.
Pesaram sobre os juros intermediários e longos a perspectiva de que os Estados Unidos manterão taxas mais altas por mais tempo e a preocupação com o futuro das contas públicas.
A semana foi de ganhos para o dólar, que também se valorizou frente ao real. A divisa brasileira registrou a pior performance entre as emergentes no acumulado da semana. No período, a moeda americana subiu mais de 1,40% para encerrar a sexta-feira cotada próxima a R$ 4,95.
O Antagonista