O câncer de rim, embora seja mais frequente em homens acima dos 50 anos, é silencioso e com alta taxa de letalidade. Diante disso, é preciso ter em mente as informações necessárias para combater seu avanço.
Caracterizado pelo desenvolvimento acelerado e anormal de células do tumor em um dos rins, o câncer de rim representa cerca de 2 a 3% dos casos de câncer em adultos no Brasil.
No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice de mortalidade devido a este tipo de câncer é bastante preocupante, já que um a cada dois casos resultam em morte.
Segundo o Instituto Vencer o Câncer, um dos fatores que complicam o combate ao câncer de rim é a variação na velocidade de crescimento do tumor maligno. Em alguns pacientes, o crescimento é lento, se estendendo por anos, enquanto em outros, a doença evolui rapidamente para metástase dentro de poucos meses.
Quais são os principais fatores de risco?
Até o momento, no Brasil, o tumor já está entre os 13 tipos mais frequentes de câncer, registrando cerca de 12 mil casos e mais de 4 mil mortes em 2020, segundo a Pfizer.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), os principais fatores de risco associados ao câncer de rim são:
- tabagismo;
- hipertensão arterial;
- grande exposição a produtos químicos clorados;
- existência de doenças renais, como insuficiência renal;
- tratamento prolongado de diálise.
Quais são os sintomas do câncer de rim?
É importante salientar que o câncer de rim é frequentemente silencioso, o que pode levar a um longo período até a manifestação dos primeiros sintomas.
No entanto, a observação de quaisquer sinais de anormalidades pode prevenir a evolução de um quadro mais grave de saúde. Dentre os principais sintomas, destacam-se:
- presença de sangue na urina;
- dores na região lombar;
- emagrecimento;
- diminuição do apetite;
- cansaço;
- palidez;
- febre ocasional;
- suores noturnos.
Em estágio avançado, os sintomas podem estar associados a metástases.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico precoce é fundamental para o aumento das chances de sucesso no tratamento de qualquer tumor, inclusive o câncer de rim.
É essencial manter a realização de exames rotineiros, pois, com a demora na manifestação dos sinais, o diagnóstico frequentemente é realizado por meio desses exames, principalmente os de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância nuclear magnética.
A boa notícia é que o câncer de rim tem cura. No entanto, a probabilidade de cura está atrelada ao momento do diagnóstico. Quanto mais cedo for detectado o câncer, maiores são as chances de sucesso do tratamento, que pode variar de cirurgia a radioterapia e imunoterapia, dependendo da evolução do tumor.