Durante uma entrevista coletiva em Nova York, na quarta-feira 20, o presidente Lula criticou a suposta precariedade da terceirização. O petista se reuniu com Joe Biden para tratar de questões trabalhistas. Dirigentes de centrais sindicais ligadas ao PT participaram do encontro.
“No caso do Brasil, aquela meninada que trabalha de moto, bicicleta, às vezes, trabalha de fraldão, porque não tem banheiro para ir”, disse. “É inimaginável, em um mundo todo digital, o ser humano ser tratado como se fosse escória.”
De acordo com Lula, ele e Biden querem criar condições de “dignidade” para motoboys e demais trabalhadores sem carteira assinada. “Como é que vai ser a relação capital-trabalho no mundo empresarial digitalizado?”, interpelou Lula. “Que as plataformas, muitas vezes, tratam as pessoas quase que como trabalho escravo.”
Segundo Lula, a solução para esse problema é a intervenção do Estado. Conforme o petista, o governo tem de regulamentar e fiscalizar empresas de tecnologia.
Gastos em hotel para Lula, Janja e comitiva
Depois de torrarem quase R$ 2 milhões só com diárias no hotel de luxo Taj Palace, em Nova Délhi, Lula e Janja, mais a comitiva que acompanha o casal, gastaram R$ 4 milhões para se hospedarem no chiquérrimo Lotte New York Palace, no centro. Oeste obteve os dados por meio do Portal da Transparência. Até o momento, Lula gastou R$ 25 milhões em “tours” a 20 países.
O governo federal desembolsou ainda pouco mais de R$ 1 milhão para custear o aluguel de salas. Geralmente, esses espaços são usados para o presidente conceder entrevistas coletivas e receber autoridades. Auxiliares do chefe do Executivo também usam os locais para trabalhar. Conforme antecipou Oeste, os pagadores de impostos bancaram R$ 1,5 milhão para arrendar carros com motorista.
Revista Oeste